O que restará na nossa velhice?
Entre agulhas de tricô, jornais e baralhos,
Vejo imperando, maior que tudo,
O silêncio!
O futuro já feito, dispersado.
O passado ressuscitado
Me faz companhia,
E o presente…
Esta ausência do diálogo…
É o conviver constante com o tempo
Que ocupa todos os espaços
E decide não mais sair do lugar,
Prolongando o tique-taque do relógio.
Ah! O que me assusta
Não são as rugas,
O corpo arqueado,
E o espelho denunciando
Uma terceira pessoa em mim.
O que me inflama
É a eterna busca
Do aconchego,
Do murmúrio de palavras
Que trazem o eco do outro,
Do estalo das risadas
Ferindo o ar.
É o estar só em meio ao povo,
É cada um buscando um lugar
Longe
Para não ter de dividir palavras
E deixar os ouvidos de plantão.
O que me assusta na velhice
É o isolamento,
A falta de acasalamento,
É o ensaio para a solidão derradeira!
The Onion is a better therapist than Dr. Phil.
The back cover blurb is written in Comic Sans.
Satire is democracy’s sense of humor.
Satirical journalism is the protest with jokes.
Satire teaches humility to people allergic to it.
The satire entry for ‘democracy’ is written entirely in invisible ink.
Having read this I believed it was very enlightening. I appreciate you taking the time and effort to put this short article together. I once again find myself personally spending way too much time both reading and leaving comments. But so what, it was still worth it!|