Estive em Itabira de Drummond. Mais, precisamente, fui respirar poesia em meio ao minério e concreto desta Minas. Itabira é mais que uma fotografia na parede, é mais que uma ruptura: o Pico do Cauê, centenário, deixou de existir. Atravessando uma ruptura de 41 anos, fui buscar uma junção com a literatura. E percebo que […]
Month: novembro 2016
Eu e Florbela
Venha cá, Florbela, vamos conversar. De onde você tirou estes versos tão amargos, tão tristes e tão fortes? Como sabe você, que ando perdida, que não tenho norte, que sou a irmã do sonho e desta sorte, e que sou a crucificada, a dolorida? Sombra de névoa tênue e esvaecida, que o destino impele brutalmente […]