Quem mora dentro de mim?
Às vezes, um passarinho,
Que busca o aconchego do ninho.
Às vezes, um gavião,
Que ataca de supetão.
Quem mora dentro de mim?
Às vezes, um anjo dolente,
Que sofre, mas sofre contente.
Às vezes, uma fera carente,
Que machuca muita gente inocente.
Quem mora dentro de mim?
Às vezes, um ser corajoso,
Que enfrenta o perigo fragoso.
Às vezes, um ente covarde,
Que esconde e omite a verdade.
Quem mora dentro de mim?
Às vezes, uma doce criança,
Que nunca perde a esperança.
Às vezes, um adulto sofrido,
Que faz da vida um alarido.
Quem mora dentro de mim?
Às vezes, Deus em pessoa,
Que tudo suporta e perdoa.
Às vezes, o próprio diabo,
Que tudo massacra num átimo.
Quem mora dentro de mim?
O início de tudo
E o fim.
Que lindo, Fátimaaaaa!!!! Muitas belezas dentro de ti! Adorei, principalmente, a criança que nunca perde a esperança! Mas que lindo poema
Obrigada, Cris, pelo comentário e sua disponibilidade de leitura. Beijos.
Sou suspeita para comentar!Esse é um dos meus preferidos…e pra quem gostou de ler…Torçam pela oportunidade de um dia ver a declamação da autora!
Vou repetir: Que lindooo!