
Era uma manhã de sexta-feira em que as águas desciam torrencialmente sobre a cidade, fechando o verão.
Época em que os celulares ainda não tinham invadido o País, e em que as pessoas desfilavam nas ruas com brincos, pulseiras e relógios de ouro.
O sujeito entrou no ônibus, acompanhado de um rapazola, carregando uma mochila fina e comprida, donde se podia perceber um volume grosso e comprido em seu interior. Afora um olhar curioso que estendia volta e meia a todos os passageiros, não me pareceu que o indivíduo oferecesse algum perigo.
A viagem continuou até que minguaram os passageiros, estando, agora, todos assentados. E foi nesse intervalo de tempo, e próximo ao ponto que eu haveria de descer, que o indivíduo, repentinamente, ergueu-se da cadeira, postou-se de frente para todos, abriu a mochila, retirou uma grande e grossa vela e dois revólveres, e começou um bailado grotesco, mirando para o motorista e ao mesmo tempo para todos os passageiros, ordenando que um por um colocasse dentro da sua mochila: relógios, carteiras, pulseiras e toda espécie de valor que visualizava nos presentes – “oferecida” a cada passageiro pelo seu comparsa, como se fosse sacolinha de igreja na hora do ofertório. Os mais resistentes eram surpreendidos pelo sujeito da sacola que, rapidamente, arrancava-lhes do pescoço, orelhas e braços tudo que lhe fosse negado.
Eu, como não portava nada no corpo, por ser macaco velho, fui obrigado a tirar a minha camisa, porque o sujeito que estava na frente achou que ela serviria para dar, ao seu corpo, ares de festa, vestindo-a imediatamente, sob a proteção do comparsa que se apoderou das armas.
Isso tudo se passou em poucos minutos, com o ônibus andando, já que a primeira ordem dada ao motorista era de que seguisse viagem, em velocidade média, e não parasse para ninguém.
E não é que depois de a mochila já estar recheada, o sujeito da frente pisca para o “ajudante” que, numa fração de segundos, retira um isqueiro, ergue a grossa vela e a acende, enquanto o outro berra para todos:
– O negócio é o seguinte, cambada: Hoje é o meu aniversário e prometi a mim mesmo que muita gente boa vai cantá um “parabéns pra você” pra mim. Nunca tive isso na vida, de maneira que quero todo mundo bateno palma e cantano alto, senão, vou desejá “muitos anos de morte” pra neguinho desobediente.”
E, grotescamente, me vi obrigado a cantar parabéns para um sujeito que eu desejava que estivesse no “outro mundo”.
Antes de chegarmos ao “muitos anos de vida”, o motorista deu uma forte brecada, derrubando o sujeito sobre a arma que disparou e o “apagou” juntamente com a chama da grande vela.
Confesso que não me incomodei ao ver a minha camisa novinha com um buraco no meio.
Foi aquele alvoroço: o rapazola desceu apavorado, pois a multidão partiu em seu encalço.
Que Deus tenha compaixão de mim, porque, ao ver o sujeito pronto para o velório, com vela e tudo, arrematei:
– Vai comemorar a morte no inferno, seu infeliz!
Sem camisa, indo em direção ao trabalho, eu não queria acreditar que aquele dia fosse 1º de abril!
Your blog post was exactly what I needed to read right now. It’s amazing how you always seem to know just what to say.
Why do they call it a “fast pass”? I’m still in line! — spintaxi.com
Your writing always leaves me feeling uplifted and empowered. Thank you for being such a positive influence.
(Seinfeld) Ever notice how “free trials” end up costing you a kidney? — spintaxi.com
Ever notice how the “low fuel” light feels like your car’s passive-aggressive cry for help? — spintaxi.com
I can tell that you put a lot of time and effort into crafting this blog post. It definitely paid off – it’s fantastic!
(Seinfeld) Ever notice how “low tide” smells like fish revenge? — spintaxi.com
I trust satirical journalism more than I trust my GPS. – spintaxi.com
The funniest satirical journalism examples aren’t even trying—they’re just reporting things logically. – spintaxi.com
Some satirical journalism stories are so wild that even Florida is like, “That’s too much.” — spintaxi.com
(White) I missed the concert—scalper says, “Shoulda drank faster.” — spintaxi.com
(White) I got a sample—now I’m broke and tiny. — spintaxi.com
The best satirical journalism makes politicians more upset than actual scandals. – spintaxi.com
Some satirical journalism media has better sources than real journalism. — spintaxi.com
Why do they call it a “smartphone” when I’m still arguing with it about autocorrect? — spintaxi.com
The best satirical journalism examples make you laugh, then cry, then Google “how to move to Canada.” – spintaxi.com
Satirical journalism today proves we live in a world where parody and reality are best friends. – spintaxi.com
(Seinfeld) What’s the deal with “no returns”? I’ve got a lamp I hate! — spintaxi.com
(Seinfeld) Ever try to use a “public restroom”? It’s a private nightmare! — spintaxi.com
Satirical journalism analysis proves that comedy writers are smarter than politicians. — spintaxi.com
What’s the deal with “no substitutions”? I just want fries! — spintaxi.com
I read satirical journalism, then check the real news and realize there’s no difference. – spintaxi.com
The best satire articles walk the fine line between “hilarious” and “oh no.” – spintaxi.com
(Seinfeld) Why do they call it a “short meeting”? It’s an hour! — spintaxi.com
My ex says I’m a fool; I say, “You married me, genius.” — spintaxi.com
(Seinfeld) I don’t get “fast friends”—we just met! — spintaxi.com
I don’t get why they call it “rush hour”—nobody’s rushing, we’re just losing the will to live. — spintaxi.com
(Seinfeld) What’s with “no waiting”? I’m ancient! — spintaxi.com
(Seinfeld) Why do they call it a “soft spot”? It’s mush! — spintaxi.com
Ever try to set an alarm clock in a hotel? It’s like defusing a bomb. — spintaxi.com
(Seinfeld) Ever notice how “quick start” takes forever? — spintaxi.com
Nothing hits harder than a joke that turns out to be true. – spintaxi.com
(White) I parked in a tow zone—now my truck’s on vacation. — spintaxi.com
I went to a vegan cookout—left with a carrot and a bad attitude. — spintaxi.com
(White) I mailed a bill—postman says, “Pay me first, pal.” — spintaxi.com
(White) I crashed a party—host says, “Bring your own bottle next time.” — spintaxi.com
I got a noise complaint—told the cop, “My dog’s the DJ.” — spintaxi.com
Why do they call it “instant coffee”? I’m still stirring! — spintaxi.com
(White) I fixed the chair—now it’s kindlin’. — spintaxi.com
Why do they call it a “quick snack”? I’m still eating an hour later! — spintaxi.com
(White) I tried a gas station hot dog—now my stomach’s suin’ me. — spintaxi.com
I don’t get why they call it “rush hour”—nobody’s rushing, we’re just losing the will to live. — spintaxi.com
I don’t get “noise-canceling” headphones—my neighbor’s dog still wins. — spintaxi.com
Satirical Journalism Blogs – spintaxi.com
(White) I bought a ticket—now I’m broke and still here. — spintaxi.com
I tried a treadmill—now it’s a $500 coat rack. — spintaxi.com
(Seinfeld) Ever notice how “recycle bins” are just trash with ambition? — spintaxi.com
(White) It’s cold as hell—my bourbon’s shiverin’ too. — spintaxi.com
Satirical journalism media is the only thing that makes sense in 2025.
I told my buddy I’d quit smokin’—he said, “Good, your couch was tired of burnin’.” — spintaxi.com