
Houve um tempo em que se percorria mais assiduamente os corredores e o silêncio da biblioteca. Adentrar nela era o mesmo que penetrar num ambiente mágico. A parada nas estantes à procura de algum livro de pesquisa, muitas vezes, fez os olhos do leitor descobrirem outros livros estendendo a viagem e a permanência naquele ambiente aconchegante e prazeroso. Ter acesso a uma biblioteca dava uma sensação de importância, pois cultura e sabedoria ali caminham de mãos dadas.
A biblioteca foi criada para atender às necessidades reais da civilização moderna e, hoje, é uma instituição indispensável ao mecanismo social. A cultura tem de transcender o indivíduo, pois, constitui-se essencialmente de um acúmulo social da experiência por meio do qual os membros de cada geração possuem, pelo menos potencialmente, tudo o que seus predecessores já aprenderam.
Os livros são um dos mecanismos sociais para a preservação da memória racial, e a biblioteca é um aparelho social para transferir isso ao consciente dos indivíduos. Qualquer interpretação de uma sociedade tem de incluir uma explicação desse elemento social e da sua função na vida comunitária. Assim, surge a Ciência da Biblioteconomia, hoje, Ciência da Informação, tomando o lugar que lhe cabe entre os fenômenos a serem discutidos no conjunto das Ciências Sociais.
O fascínio pela leitura nasce da proximidade com os livros desde a infância. Folheá-los, sentir o cheiro das folhas, admirar as ilustrações e, sorver, qual um cálice de vinho, todo o seu conteúdo, se deliciando com cada capítulo, cada passagem, fazem com que o leitor se esqueça do lugar onde se encontra, tamanha é a concentração que o ambiente da biblioteca proporciona. O contato físico com os livros e a paixão pelos mesmos foram tão bem definidos por Clarice Lispector no conto “Felicidade Clandestina”, no qual muitos leitores, com ela, se identificam.
Alguém já disse que o livro nos permite efetuar várias viagens sem que precisemos sair do lugar, pois uma leitura bem apreciada consegue fazer com que nos tornemos personagens da história, vivendo e nos emocionando com ela, além de adquirirmos os conhecimentos necessários que nos proporcionam discursar, com propriedade, sobre alguém ou algum acontecimento.
Tal qual Miguel de Montaigne que teve uma existência quase monástica, Machado de Assis não teve necessidade de largar o remanso do Cosme Velho para viajar por meio dos livros e fixar a paisagem humana do Rio de Janeiro do seu tempo em suas obras clássicas; o mesmo se deu com Júlio Verne que não precisou morar em um submarino para escrever suas aventuras marítimas.
“Para conhecer a vida nada há que valha a leitura de um grande livro, pois os homens de ação vivem a vida intensamente e, já os contemplativos (os leitores) constroem, no plano da ficção, a vida que não saberiam, ou não poderiam viver”. Eduardo Friero
O bibliotecário é o administrador dos arquivos culturais da sociedade. A responsabilidade que ele assume com o seu ofício é explorar esses arquivos para o enriquecimento cultural de sua sociedade no melhor da sua habilidade. Junto a qualquer leitor, o bibliotecário deverá ajudá-lo a chegar a um método efetivo para atingir seu objetivo particular, salvaguardando da perda de seus esforços em atividades que são inúteis – biblioteconomia, economia de esforços na busca de conhecimentos – com relação ao próprio desejo do leitor.
Um equívoco constante é acreditar que o bibliotecário abarca o acervo total da biblioteca que administra. É obviamente impossível para qualquer indivíduo apreender o conteúdo dos inúmeros materiais bibliográficos lendo-os de capa-a-capa. O bibliotecário, em sua capacidade profissional, deve esforçar-se para ler acerca dos livros mais do que conhecê-los diretamente. O seu estudo básico é a história bibliográfica. Ele não é apenas um indicador do livro nas prateleiras e, sim, um historiador em potencial. A ele, cabe conhecer, não apenas a sociologia, a psicologia especializada, mas também, um tipo especial de ciência histórica.
Além de todas as questões a serem refletidas sobre a biblioteca e o bibliotecário, ainda há as demandas advindas com a rapidez da tecnologia, bibliotecas virtuais, internet e redes de informação computadorizadas, ao mesmo tempo em que amplia a sua atuação, uma vez que a informação está presente em todas as instituições e lugares de conhecimento da sociedade contemporânea.
“É precisamente a atividade criadora do homem que faz dele um ser projetado para o futuro, um ser que contribui para criar e modificar seu presente”. Vygotsky, 1982.
Fátima Soares Rodrigues – Escritora e
Isabel Cristina Gomes Soares – Bibliotecária da PBH
I don’t procrastinate; I pre-chill.
Puppet Shows? Puppet shows are therapy sessions with strings.
Backyard Wrestling? Backyard wrestling is just family therapy without insurance.
Dad Jokes Gone Too Far? My dad told so many puns, the family filed restraining orders.
Shopping Experiences? I tried on jeans under fluorescent lights and saw my soul begging for mercy.
I’m punctual when it’s petty.
My boundaries are velvet ropes with snacks.
I’m punctual when it’s petty.
Office Plant Funerals? My office held a funeral for the ficus—open casket.
Celebrity Gossip? Celebrity gossip is stalking with journalism.
My family group text is a true-crime podcast.
Overgrown Facial Hair? My beard grew so wild it applied for national park status.
Urban Survival? Urban survival is dodging rent.
Hilarious Product Reviews? Amazon reviews are therapy sessions with free shipping.
Comic Collectors? Comic collectors treat plastic sleeves like bank vaults.
Couch-Surfing Uncles? My couch-surfing uncle pays rent in beer burps.
Awkward Silences? Awkward silences are audio buffering in real life.
I don’t need closure; I need store credit.
Co-Parenting? Co-parenting is scheduling trauma by email.
Luxury Travel? Luxury travel is paying extra for towels you can’t steal.
My confidence is caffeine-based fiction.
Hypochondria? I Googled “headache,” and WebMD suggested I write a will.
RV Life Failures? Van life influencers don’t show the smell.
Airbnb Horror Hosts? My Airbnb host gave me “a vibe” instead of a key.
Judgy Judges? Saying “don’t judge me” before judging me is peak irony.
Streetwear Addicts? Streetwear is just pajamas with marketing.
Haunted Baby Monitors? My baby monitor whispered “leave” and I left the baby.
Weight Loss Journeys? Weight loss journeys are mostly traffic jams at fast food.
Pet Psychic Consultations? A pet psychic told me my dog hates my Wi-Fi password.
I schedule spontaneity like a rebel librarian.
Influencer Toddlers? Influencer toddlers have more brand deals than I have friends.
History Museums? History museums are dusty reminders people always messed up.
Scrapbooking? Scrapbooking is hoarding with glitter.
Spearfishing Bros? Spearfishing is stabbing water optimistically.
Online Dating? His profile said “6 feet,” but it was just the distance he kept at dinner.
Expat Life? Expat life is missing home until you visit home.
My love life is “some assembly required.”
Unintentional Innuendos? My boss told me to “touch base,” so HR touched base with me.
I don’t complain; I narrate trauma comedically.
Vanlife? Vanlife is homelessness with hashtags.
Fishing Trips? Fishing trips are drinking excuses with worms.
Uber Confessions? Uber drivers overshare like priests without collars.
Whispering in Horror Movies? Whispering “don’t go in there” doesn’t help—we all hear you.
Scented Candle Addiction? My scented candles could fumigate an entire county.
My dream job is retired podcast host.
Dating? Modern dating is rejection with apps.
Yoga? Yoga is stretching with spiritual receipts.
Pet Training? My dog’s trainer taught him to sit—but only on my paycheck.
Pet Costumes? My dog wore a hot dog costume and now files complaints with HR.
Sleepover Horror Stories? Childhood sleepovers were just sugar highs and trauma bonding.