
O ano de 2019 está findando, conforme o calendário criado pelo homem, já que o tempo não se mensura.
No balanço que faço do que conquistei e do que perdi, posso me perder em alegrias e angústias, dependendo da maneira como encaro a vida.
Após atravessar desertos e tempestades que configuram a nossa jornada humana, assim como a dos heróis, cujo objetivo final sempre é a conquista da vitória, percebo que a minha noção de vitória tomou outros rumos e me folgo com isso, afinal, vencer nem sempre significa a conquista do pódio, mas o que foi aprendido e apreendido na travessia. Isso é o que demarca a satisfação ou não que terei ao final da etapa. De todas as etapas: da vida e do final da vida.
Se Deus é o Criador de todas as coisas, logo, tudo e todos pertencem a Ele, e, então, tudo e todos nos foram emprestados por
Ele. E se foi um empréstimo, qual o sentimento que nutro ao ter de devolver?
Ora, o ser humano, geralmente, apropria-se das coisas e, também, das pessoas. Isso é meu; é minha casa; é meu dinheiro; é meu carro; é meu filho; é meu marido; é minha mãe…
Então, se é meu, ao ser “tomado”, a minha sensação de posse é muito abalada, afinal, ninguém tem o direito de tomar o que é meu. Porém, se vejo tudo como um empréstimo, logo, nada me pertence e tenho de cuidar para devolver “ao dono”, da forma mais original possível que ele me emprestou.
Essa noção ficou muito clara, para mim, quando passei a morar de aluguel. O apartamento não é meu, então, tenho de evitar que algo se deteriore, sob pena de ter de consertar quando eu tiver de me mudar para outro.
Se eu direcionar isso a pessoas, verei que é da mesma forma. Quando temos a posse de algo ou de pessoas, a tendência é nos sentirmos garantidos e não nos preocuparmos muito com a conservação, afinal, se é meu, trato do jeito que eu quero, já que ninguém há de me tirar.
E é perceptível essa realidade: com minha mãe, filhos, companheiro, família, eu tenho o direito de agir do jeito que quero, pois acredito que, como já sabem que somos unidos por esses laços, têm a obrigação de me compreender, de me aceitar e de me perdoar por todos os meus erros.
Já com as pessoas que estabeleço laços que não me dão a garantia de posse sobre elas, procuro ser mais amável, delicada, compreensiva, etc.
Isso vale também para as coisas. Se alguém me empresta algo, a não ser que eu seja um ser que se aproprie até do que não é meu, o meu senso de responsabilidade e justiça me faz cuidar e ser imensamente grata ao devolver o que não me pertence.
Então, se nada e ninguém me pertencem e reconheço que têm um “dono”, buscarei a humildade da aceitação quando, se porventura, me for tirado, seja em vida, seja pela morte dos outros ou a minha, o sentimento que tem de me invadir é de gratidão pelo tempo que tudo me foi proporcionado, e de reconhecimento de que, por não ser o dono, devo devolver, sem revolta, o que nunca me pertenceu.
Feliz 2020!
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