Escurece todos os dias na senzala.
A mulher negra exibe com temor
o ventre não livre e o horror
à luz de mais um dia se exala…
É o tempo que subtrai a liberdade
que inibe a arbitrariedade.
O escuro passa a ser tão importante:
sinônimo de proteção naquele instante.
Nascer para o mundo
é morrer para a família
é pertencer a “outro dono”
é ver a paz ser consumida.
E ela sofre ao imaginar que aquele filho
gerado com amor no ventre-abrigo
escuro como a pele, mas seguro
partirá, um dia, sem saber seu rumo.
E, embora negra e escrava, é mãe e sente
As mesmas dores da mãe branca-dona
que quer o filho forte, livre e presente
ciente de que a mãe nunca o abandona!
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