Estive em Itabira de Drummond. Mais, precisamente, fui respirar poesia em meio ao minério e concreto desta Minas. Itabira é mais que uma fotografia na parede, é mais que uma ruptura: o Pico do Cauê, centenário, deixou de existir.
Atravessando uma ruptura de 41 anos, fui buscar uma junção com a literatura. E percebo que de rupturas nascem os poemas.
Chego por volta das 10h30 do dia 29/10/16. O tempo nublado, banhado por fina chuva. Desembarco na rodoviária e subo a estreita rua que desembocará no Hotel.
Fui recebida amigável e literariamente pelo Walde, primo descendente do poeta, proprietário do Hotel Itabira, casarão de 180 anos, palco que deu origem ao poema “José” do Drummond, após uma ruptura.
No espaço de duas horas, Walde sintetiza várias vidas para mim, além da de Drummond: conheço o irreverente José, irmão do poeta, na foto sem camisa e, por isso, rasgada por algum familiar. Ouço de Walde o carinho com que se refere à Lili (Amarilles, namorada de José). Desfilam diante dos meus olhos, fotos, poemas, recortes de jornais, e sou capaz de presentear o passado, vendo esses vultos circulando ao meu lado.
Véspera de feriado religioso. A cidade estava em festa, pois tudo estava pronto para a procissão que passaria pelo casarão. Lili, professora de português e francês, também tocava maravilhosamente o piano muitas vezes, enquanto Drummond declamava seus poemas.
Estando ela na sacada, conversando com um viajante que passava pela rua, chega o namorado José, a cavalo. Ciumento, briguento, ele não gosta de vê-la conversando com o estranho e ameaça entrar no casarão com cavalo e tudo.
Entra dando tiros para o alto, enquanto os familiares escondem Lili em um dos quartos. Pouco depois, ele rola escada abaixo e é posto para fora a pontapés, pelo pai de Lili, que termina o namoro imediatamente. Uma vergonha para a família. E então, Drummond poetizou: “E agora, José? A festa acabou…”
Segundo a tradição, os casamentos aconteciam entre primos de primeiro grau, mas depois que o namoro de Lili foi desfeito, mais adiante, Drummond escreve “Quadrilha”:
“João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria, que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.”
De acordo com Walde, J. Pinto Fernandes é um pseudônimo, criado por Drummond, do caixeiro-viajante de São Paulo que não era primo de primeiro grau de Lili, e se casou com ela.
Fico extasiada ouvindo esses fatos de Walde que entremeia a conversa com a declamação dos poemas do primo Drummond. É ele quem me mostra uma foto do Pico do Cauê do século passado e, depois, não tão recente assim, uma foto já com o pico “degolado” pela Mineradora.
Acomodo-me no aconchegante e poético hotel, e desço para o almoço no “Vide Gula”, restaurante delicioso montado no térreo do hotel, pelas irmãs de Walde.
Antes das 14h, parto a pé para a longa caminhada à Casa de Drummond, ao Memorial Carlos Drummond de Andrade, ao Pico do Amor e à Fazenda do Pontal. Vou percorrendo esses caminhos drumondianos e percebo, no meio do caminho, muitas pedras: o Museu está fechado e a Fundação não fica aberta no final de semana. E estou na “Semana Drummondiana…”
Retorno no início da noite, tomo um banho e descanso.
Na manhã seguinte, 30 de outubro, abstenho-me de votar no segundo turno em Belo Horizonte, para poetar em Itabira. Começo no café da manhã do hotel, com Quintana: “O segredo não é correr atrás das borboletas… É cuidar do jardim para que elas venham até você.”
Depois, assento-me no sofá, na recepção, enquanto converso com o Luiz que me explica sobre a originalidade do piso de tábua corrida do casarão de 180 anos. Segundo ele, os escravos misturavam o esterco dos animais para assentarem a madeira no piso, tomando o cuidado para criar uma “tira” necessária de ligação entre as tábuas, a fim de evitar que, com o tempo, o calor inchasse as tábuas, estragando o piso. Como a mão de obra escrava não recebia nada pelo serviço, ele era feito com muito esmero, cuidado e tempo.
Às 15 horas, deixo Itabira, debaixo de uma chuva fina, enquanto a dois meses do término do ano de 2016, releio Drummond:
“RECOMEÇAR
Carlos Drummond de Andrade
Não importa onde você parou… Em que momento da vida você se cansou… O que importa é que sempre é possível e necessário recomeçar.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo…
É renovar as esperanças na vida e, o mais importante: acreditar em você novamente.
Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado…
Chorou muito? Foi limpeza da alma…
Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia…
Sentiu-se só por diversas vezes? É porque fechou a porta até para os anjos…
Está se sentindo sozinho? Talvez você tenha afastado as pessoas no seu “período de isolamento”…
Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da sua melhora…
Pois bem, agora é hora de reiniciar, de pensar na luz… de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso seu para se aproximar.
Que tal dar um jeito no visual, fazer um novo curso ou realizar aquele velho desejo de aprender a pintar, desenhar, dominar o computador, ou qualquer outra coisa?
Observe quantos desafios a vida está a lhe oferecer!
Quanta coisa nova está esperando para ser descoberta!
Quando nos trancamos na tristeza, nem nós mesmos nos suportamos, ficamos horríveis.
O mau humor vai minando nosso fígado, até a boca ficar amarga.
Se você está se sentindo assim, com a sensação de derrota, é hora de recomeçar…
E hoje é um bom dia para enfrentar novos desafios.
Defina aonde você quer chegar e dê o primeiro passo.
Comece por fazer uma faxina mental, jogando fora todos esses pensamentos e sentimentos pessimistas que se acumularam ao longo do tempo.
Atire para longe os ressentimentos, as mágoas, os melindres que impedem a felicidade de entrar.
Desfaça-se desse sentimento de inferioridade, de incapacidade, e valorize-se. Você é o que fizer de você.
Em seguida, faça uma faxina no seu quarto. Jogue fora todo aquele lixo que você acumula há tempos, só como recordação do passado.
Papéis velhos dos quais você nunca precisou. Disco e fitas que você não irá mais ouvir, ingressos de cinema, bilhetes de viagens, e tudo aquilo que só traz recordações tristes.
Abra seu guarda-roupa e retire tudo o que não usa mais. Doe para alguém que precisa. Doe os calçados que apertam seus pés ou que não servem porque seu número não é mais o mesmo.
Para recomeçar é preciso abrir espaços mentais e físicos…
Depois que tomar essas providências, leia um bom livro, assista a um bom filme, para alimentar sua mente com ideias positivas e otimistas.
Aproxime-se dos amigos, dos familiares, das pessoas alegres que ajudarão você a sustentar o bom ânimo e a coragem.
Evite, enquanto se restabelece, a presença de pessoas pessimistas e desanimadas. Só as busque quando estiver forte o bastante puder ajudá-las.
Busque um lugar calmo e eleve a Deus uma prece.
Mas comece agradecendo pela vida, pelas oportunidades renovadas, pelos obstáculos e desafios que surgem no caminho. Eles nos fazem mais forte quando os superamos.
Lembre-se: o dia de hoje é uma página em branco que o Criador lhe oferece para que você escreva um novo capítulo da sua história.
Recomeçar é só uma questão de querer. Se você quer, Deus quer. É por isso que Ele acena sempre com essa nova chance chamada presente.
Pense nisso e não perca nem mais um minuto!”
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